Tem um velho ditado que diz “quem procura, acha”. Porém, com a passagem do tempo, perdemos a paciência de procurar e ligamos o tradicional “foda-se”. Um engano. Ocorre que a hashtag#felicidade muda de forma e a gente não percebe. Usamos referências do passado para moldar a busca do presente. Resultado: a felicidade se aposenta como nós, lentamente.
A jornalista e escritora hashtag#ThalitaRebouças, 50 anos, acaba de lançar um livro sobre o tema: “Felicidade inegociável e outras rimas” (HarperCollins Brasil). Ela passou muitos perrengues na vida, mas nunca desistiu. Tornou-se uma otimista declarada: “Sou dessas que acreditam que tudo pode dar certo”. Esse otimismo está presente nos 27 livros que ela escreveu.
Felicidade todos buscam, mas muitos têm dificuldade de encontrar ou não sabem onde procurar. Esse dilema afeta pessoas de todas as idades.
Pensando nisso, o psicólogo canadense Bruce Hood criou o curso Ciência da Felicidade, que existe desde 2018 na University of Bristol, na Inglaterra. Uma das lições que ele enfatiza é estimular nossa capacidade de ver o lado bom das coisas.
Felicidade é difícil de explicar. Difere de pessoa para pessoa e pode ser construída de diversas formas, afirma Hood, autor do recém-lançado “The Science of Happiness – Seven Lessons for Living Well” (inédito no Brasil). “Veja o meu caso: tive uma infância terrível. Daquelas que arruinariam a vida de qualquer um. Mas, na fase adulta, resolvi mudar. Descobri que posso ser feliz apenas mudando o jeito como enfrento meus problemas”.
Não existe fórmula mágica para ser feliz, mas existem meios para descobrir onde ela pode estar presente em nossas vidas. É preciso persistência, atenção e paciência, que são qualidades dos experientes. Felicidade é um tema transversal da programação deste canal e é também vital para construção de uma longevidade ativa, criativa e saudável.
Para começar, leia o livro da Thalita. #Tamojunto!
Fonte: ESTADÃO Repórter: #AndréBernardo
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