Hoje vou explorar um tema evidente, mas que pouca gente presta atenção: a grana está nas mãos dos coroas e ponto final! Já publicamos aqui no Jornal da Orla a informação de que só o poder de compra das pessoas com 50+ de Santos bate nos 12 bilhões de reais/ano. E, no conjunto, considerando a população 50+ do país, o número é acachapante: 2,285 trilhões de reais. Se você acha que é muito dinheiro, preste atenção nas informações a seguir.
A revista Forbes publica anualmente a lista das pessoas mais ricas do mundo. Os 3.028 bilionários do planeta acumularam um patrimônio coletivo de 16,1 trilhões de dólares, quase 100 trilhões de reais. Desse grupo seleto, quatro têm mais de 100 anos e 98 têm mais de 90. O mais idoso é o americano George Joseph, de 103 anos, dono de uma fortuna de US$ 1,9 bilhão. O segundo colocado no ranking centenário é da Malásia: Robert Kuok, e o terceiro é David Murdock, dos Estados Unidos, ambos com 101 anos. Em quarto lugar está Daniel Abraham, de 100 anos, também americano. O Brasil tem uma nonagenária na lista. É Lucia Maggi, de 92 anos, dona de fortuna estimada US$ 1,1 bilhão.
Do outro lado da moeda, está a consequência da longeva riqueza masculina. O mundo está prestes a assistir uma das maiores transferências de valores da história do capitalismo: nas próximas décadas, as mulheres estão prestes a herdar a maior parte da riqueza global, algo em torno de 30 trilhões de dólares. Nos Estados Unidos, estima-se que até 2030, cerca de 2/3 estarão sob controle feminino. As mulheres mais jovens receberão heranças dos pais, enquanto as mais velhas receberão patrimônios de seus maridos, já que a expectativa de vida delas é 5 a 6 anos maior que a dos homens, segundo a Organização Mundial da Saúde. É uma oportunidade sem precedentes para as mulheres assumirem um papel de liderança na gestão de negócios e na filantropia. Historicamente, elas enfrentam disparidades financeiras de gênero, mas essa imensa transferência de riqueza indica que os rumos da economia mundial irão sofrer alterações relevantes nos próximos anos, pois homens e mulheres têm visões diferentes sobre o destino do dinheiro. Tomara!
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